Um atalho

sábado, dezembro 31, 2005

Depois de passar tantas vezes naquela rua, sempre em frente e atraido pelo destino conhecido, lá tinham de me dar uma dentada no tédio do absoluto feito sem forma sentida mas vincada. Mais ou menos a meio da rua nasce uma nova rua, que vai var ao meio de outra rua, e eu sem dar por mim a virar lá virei à direita e pelo berço deste novo caminho fui todo satisfeito da novidade, que bom! Uma rua nova! Novos sentimentos que me fazem virar sem pensar.
Hoje passei lá pela segunda vez e nada senti, já não é uma rua que desperta e pica o sono acordado, é apenas um atalho entre ruas preenchido por prédios e carros, tal como qualquer rua.
A importância de saber falar francês

terça-feira, dezembro 20, 2005

Mais uma vez Soares tenta diminuir Cavaco culturalmente como forma de alcançar desesperadamente uma vitória impossivel. Irritantemente ataca constantemente e nada diz das suas vias e metodologias em relação à tão falada moderação necessária na presidência. É triste que aos 83 anos se tente ganhar pelos erros do adversário e não pelas virtudes do próprio.
Ainda o bolhão

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Não gostei nada de ver um folheto que a cãmara do porto distribuiu a propósito das obras do mercado do bulhão há já alguns meses atrás quando da polémica, na altura achei que o Rui Rio tinha razão mas depois de uma ida ao dito mercado e ter falado com alguns comerciantes acerca do assunto fiquei indignado com a manipulação do assunto, a fotografia apresentava um pilar enorme todo estalado e a cair para o lado, afinal era um pequeno pilar de meio palmo de diâmetro que segura a cobertura de uma banca de uma comerciante...
Sr. Rui Rio, o Porto deixa de ser Porto se ficar sem o Bolhão tal como ele é, faça mas é as obras de restauro e deixe os centros comerciais à volta que já temos de sobra!
Restauração da Independência

quinta-feira, dezembro 01, 2005


427 anos depois ainda esperamos por um D. Sebastião, só que agora em vez da espada o que se procura é que seja bom de contas, basta não permitir o desperdicio e ficamos ricos automáticamente.
Passados 365 anos da restauração da independência estamos mais dependentes que nunca de Espanha.