Um atalho

sábado, dezembro 31, 2005

Depois de passar tantas vezes naquela rua, sempre em frente e atraido pelo destino conhecido, lá tinham de me dar uma dentada no tédio do absoluto feito sem forma sentida mas vincada. Mais ou menos a meio da rua nasce uma nova rua, que vai var ao meio de outra rua, e eu sem dar por mim a virar lá virei à direita e pelo berço deste novo caminho fui todo satisfeito da novidade, que bom! Uma rua nova! Novos sentimentos que me fazem virar sem pensar.
Hoje passei lá pela segunda vez e nada senti, já não é uma rua que desperta e pica o sono acordado, é apenas um atalho entre ruas preenchido por prédios e carros, tal como qualquer rua.