Brincar com o ar
quarta-feira, setembro 14, 2005
O sufoco de ter de respirar um qualquer ar que não sei por onde andou, nem de onde vem, aperta-me cada vez mais o que apertado de mais está.
Preciso de ar, mas não de um qualquer ar apenas com oxigénio e particulas soltas, tem de me ajudar a respirar sem pensar que preciso de inspirar, sem a ajuda de suspiros o ar terá de entrar pelo sitio do costume e cansa ser sempre eu a ter de o chamar, a gastar ar para falar e ter de pensar no que vou dizer para não o assustar, a entrar...
Era bom poder respirar pela pele sem ter o repetitivo e enfadonho movimento pulmonar oscilante que nos atrapalha o sentir do pulsar de vida que nos rodeia, inviabiliza a fotografia de precisão de um olhar mais sentido.
De certa forma forma o ar é das poucas coisas que todos partilhamos involuntáriamente, é algo que já percorreu o mais intimo de nós e passa para a pessoa ao lado sem que ela saiba, eu gostava de saber por onde andou o ar que respiro, quem conheceu, será que vale a pena conhecer o novo hospedeiro, afinal temos em comum o ar que respiramos e isso não é pouco.
Este ar necessário mas que não se sente consegue alterar tudo o que se sente, basta não ser inspirado correctamente e lá estamos com suspiros ou aflição recorrente.
O bem estar precisa de bom ar, sem dar um ar de mau estar quando temos falta de ar temos mesmo de ir em busca do bom ar num qualquer lugar onde a partilha dá a mão no vazio do ar.
Agora queria era descansar de respirar... estava a brincar.
Preciso de ar, mas não de um qualquer ar apenas com oxigénio e particulas soltas, tem de me ajudar a respirar sem pensar que preciso de inspirar, sem a ajuda de suspiros o ar terá de entrar pelo sitio do costume e cansa ser sempre eu a ter de o chamar, a gastar ar para falar e ter de pensar no que vou dizer para não o assustar, a entrar...
Era bom poder respirar pela pele sem ter o repetitivo e enfadonho movimento pulmonar oscilante que nos atrapalha o sentir do pulsar de vida que nos rodeia, inviabiliza a fotografia de precisão de um olhar mais sentido.
De certa forma forma o ar é das poucas coisas que todos partilhamos involuntáriamente, é algo que já percorreu o mais intimo de nós e passa para a pessoa ao lado sem que ela saiba, eu gostava de saber por onde andou o ar que respiro, quem conheceu, será que vale a pena conhecer o novo hospedeiro, afinal temos em comum o ar que respiramos e isso não é pouco.
Este ar necessário mas que não se sente consegue alterar tudo o que se sente, basta não ser inspirado correctamente e lá estamos com suspiros ou aflição recorrente.
O bem estar precisa de bom ar, sem dar um ar de mau estar quando temos falta de ar temos mesmo de ir em busca do bom ar num qualquer lugar onde a partilha dá a mão no vazio do ar.
Agora queria era descansar de respirar... estava a brincar.
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